A CPI do MST aprovou requerimento do relator da comissão, deputado Ricardo Salles (PL-SP), para convocação do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), Marco Edson Gonçalves Dias - conhecido por G. Dias - como testemunha sobre ações da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no monitoramento de invasões do MST a propriedades públicas e privadas.
Ficou acordado que os requerimentos apresentados por Salles e Evair de Melo para convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, serão convertidos em convite e apresentados na primeira semana de agosto, após o recesso do Legislativo.
O ministro deve prestar esclarecimentos sobre as medidas de reintegração de posse de terras invadidas, inclusive na Bahia, estado em que foi governador de 2015 a 2023.
Foi retirado de pauta o requerimento de convocação do presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, empresa que teve uma propriedade invadida, em Aracruz (ES). No seu lugar foi convocado o vice-presidente, Luís Bueno.
A sessão extraordinária foi convocada para esta quarta-feira, dia 12, às 9h, para votação em bloco de 21 requerimentos.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) comentou a convocação de G. Dias na CPI. “Tal convocação se faz necessária para entender a relação do governo Lula com esse movimento criminoso. Em breve, ele virá à CPI prestar os esclarecimentos necessários. A verdade virá à tona”, disse o parlamentar em uma publicação na internet.
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